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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), convocou sua “tropa” para comparecer urgentemente em Brasília, neste domingo (24). As informações são do site Bahia Notícias.
A intenção de uma reunião urgente é para ignorar a proposta da reforma da Previdência enviada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), e reapresentar o texto feito pelo deputado federal baiano, Arthur Maia (DEM), antigo relator da reforma na Câmara.
Neste fim de semana, Bolsonaro, em viagem oficial ao Chile, trocou uma série de farpas com Maia sobre a articulação política da reforma da Previdência.
Acuado por acusações de corrupção e destituído pelo fim do governo Michel Temer (MDB), o núcleo de políticos próximos ao ex-presidente viu o cerco se fechar com a operação desta quinta-feira (21).
Temer e seu ex-ministro Moreira Franco, que tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz federal Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, eram exceção num grupo que chegou a comandar o Planalto e a Câmara ao mesmo tempo e acabou atrás das grades.
O chamado “quadrilhão” do MDB estava na mira da Procuradoria-Geral da República há mais de um ano. Agora sem prerrogativa de foro, o ex-presidente voltou a ser apontado como líder de organização criminosa na decisão que determinou sua prisão por tempo indeterminado.
O atrito entre Jair Bolsonaro (PSL) e o Congresso estremeceu a relação até de quem apoiava incondicionalmente o governo do capitão reformado. Na queda de braço com Rodrigo Maia (DEM), o presidente da República não conseguiu mostrar capacidade de diálogo.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo, Bolsonaro chegou a ser chamado de “Dilma de calças” pela falta habilidade em conversar e conseguir converter uma situação em prol do seu planejamento.
Políticos de partidos de oposição a Jair Bolsonaro comemoraram, no Twitter, a queda de popularidade do governo, registrada em pesquisa que o Ibope divulgou nesta quarta-feira, 20. Segundo o instituto de pesquisa, a aprovação do governo caiu 15 pontos porcentuais entre janeiro e março, de 49% para 34%. Já a rejeição mais que dobrou, passando de 11% para 24%. Enquanto isso, a parcela dos brasileiros que disse confiar na figura do presidente caiu de 62% para 49% no período, ao passo que os que desconfiam de Bolsonaro saltou de 30% para 44%.
Em um revés para o ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), travou a tramitação do pacote de medidas de endurecimento de penas e de combate ao crime, proposto, em fevereiro, pelo ex-juiz da Lava Jato. Em despacho feito na última quinta-feira (14), Maia determinou a criação de um grupo de trabalho para analisar o chamado projeto de lei anticrime de Moro e duas outras propostas correlatas que já tramitavam na Câmara. Como o grupo de trabalho tem o prazo de 90 dias para debater as matérias, na prática Maia suspendeu momentaneamente a tramitação da maior parte do pacote legislativo do ministro da Justiça.
A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) protestou após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do ministro Humberto Martins, pedir explicações a juíza federal substituta Gabriela Hardt sobre um perfil no Twitter, que tem criticas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“A magistrada e a Justiça Federal do Paraná já informaram que referida conta não pertence à primeira. É inaceitável que magistrados sejam obrigados a se justificar em razão de perfis falsos constantes nas redes sociais. O trabalho dos magistrados federais é de reconhecida importância, não sendo possível admitir que tenham que utilizar o tempo que seria dedicado ao exercício da função pública para se manifestar sobre perfis fraudulentos.
Tema altamente discutido desde as eleições de 2018, as Fake News se tornaram objeto de um Projeto de Lei na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). De autoria do deputado estadual Alan Sanches (DEM), a proposta prevê penalidades administrativas para os indivíduos que divulgarem ou compartilharem informações sabidamente falsas ou incompletas.
A bancada evangélica, representante de segmento que teve forte influência na eleição de Jair Bolsonaro (PSL), ensaia um protesto público contra atos do presidente, informa a coluna Painel, da Folha.